Olharmos Para Dentro

Olharmos Para Dentro

“É esta a história universal. É a história de nos recusarmos a olhar para dentro e de olharmos para fora em vez disso. Aquilo que descobre quando olha para dentro são as próprias coisas que acha mais repugnantes nos outros. Quando as combate nos outros não tem a oportunidade de as curar em si mesmo. Quanto mais luta, mais fortes elas se tornam, porque ignorá-las alimenta-as, e elas crescem. Elas gritam cada vez mais alto e tornam-se ousadas e mais determinadas a exprimir-se. E acabam por fazê-lo.

O que se recusa a reconhecer em si mesmo começa a preencher os seus pensamentos e fantasias. Se o ignorar, irá aparecer em todas as cores no ecrã da sua mente. Isso é uma tentação. A tentação traz à sua consciência a sua negatividade interior para que possa vê-la com clareza. Ela apresenta-lhe repetidamente a negatividade para que não a ignore, pois cada vez que o tenta fazer esta torna-se mais apelativa e atraente.

A tentação é uma dádiva do Universo que ilumina a negatividade em si para que consiga reconhecê-la antes de agir. Ou seja, uma tentação constitui uma oportunidade de escolher de um modo responsável porque lhe permite ver o que uma parte assustada da sua personalidade tenciona fazer, quer você queira quer não. Uma tentação dá-lhe a oportunidade de fazer uma escolha diferente antes de criar consequências destrutivas e dolorosas.

Ela permite-lhe ver a sua história interior antes de ela se tornar a sua história exterior.” – Gary Zukav

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